Ajudar é uma ação inerente ao ser humano. Uns ajudam mais, outros menos. Uns com interesse, outros sem. Alguns praticam a ajuda em sua profissão, enquanto outros precisam ser ajudados.

Os tipos de ajuda são os mais variados, assim como o grau de importância. Se dispor a carregar a sacola pesada de uma senhora na rua ou, até, salvar a vida de alguém, são formas de ajuda, por exemplo.

Mas e quando precisamos ajudar alguém próximo, que está passando por algum sofrimento? Quando há amor envolvido, como amigos e família,  certas situações se tornam mais complicadas.

É quase unânime o pensamento de que: a pessoa em sofrimento precisa entender que está passando por um momento de disfunção e  dar o primeiro, além de todos os passos seguintes, nesse doloroso processo para mudar a situação que está causando prejuízo para a sua vida. Isso é muito nítido em casos de vícios em drogas ou álcool, por exemplo. 

A rede de apoio é necessária para que a pessoa, que já se encontra vulnerável e perdida, possa se sentir segura para se caminhar em busca da melhora e conseguir sair deste lugar, que, muitas vezes, é inconsciente. “Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda”, já dizia Sigmund Freud.  

Porém as decisões não começam com um estalar de dedos, num passe de mágica. Há um processo, uma construção para que essa pessoa reconheça que precisa de ajuda, assumindo os seus medos e que precisa das outras pessoas. 

Todos nós podemos passar por situações difíceis. Por isso a importância de abaixar as resistências, deixar ser cuidado, se fortalecer para que consiga ser resiliente. Se arriscar para o novo, sem garantias, mas com fé (confiar no que não se vê).

A ajuda do outro é essencial, mas até onde é possível ajudar? Insistir? Repetir? 

Não tenho respostas para estas perguntas. Mas posso dizer que sempre faço essa reflexão: faça com os outros o que você realmente gostaria que fizessem com você. 

Então cuide, insista, ame, fale, encontre e não desista! É isso que eu gostaria de dizer…

Em casos mais graves, quando o sofrimento psíquico se torna doença, procure ajuda profissional de um psiquiatra e um psicólogo. É importante essa percepção da família para entrar em contato com quem for necessário, pois a pessoa que está passando pela situação não se dá conta do quanto está adoecido.

“Nada dura para sempre. Nem as dores, nem as alegrias. Tudo na vida é aprendizado. Tudo na vida se supera.” Autor desconhecido.

Luciana Stavale

Jornalista e estagiária de psicologia

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