Geralmente, ao iniciarmos a terapia, esperamos ou desejamos uma mudança. Para que uma mudança aconteça, é preciso percorrer alguns passos:

Decidir – Para decidir é necessário assumir a responsabilidade. Sartre menciona, que até quando não escolhemos, escolhemos não escolher. A decisão é uma escolha e nada melhor quando feita de forma consciente.

Desistir – Sim, é preciso desistir para mudar. Como diz minha madrasta “cada escolha, uma renúncia”. Se faz necessário abrir mão do que está ruim e causando sofrimento, saindo da zona de conforto e enfrentando o desconhecido.

Aceitar – Toda mudança gera angústia, incômodo e muito medo. Medo do amanhã, de como será, se vai melhorar…. pensamentos que pairam em nossa cabeça e podem nos fazer desistir e recuar, podendo resultar em uma autossabotagem . A decisão da mudança, de aceitar o desconhecido, o que estar por vir, é libertadora.

Confiança – A certeza de que as coisas melhorarão e mesmo com as transformações, tudo voltará a se acomodar, nos dá a confiança de que a rotina se reestabelecerá. Poder acreditar que um novo rumo dará certo, com uma nova direção, um novo trabalho ou uma outra maneira de enxergar a vida e de se relacionar.

Persistência – Uma das definições que encontrei de persistência, é a característica de não desistir facilmente. Agir com persistência é ser esforçado e focado em seus objetivos, sem se deixar abalar por quaisquer críticas ou negativas. Temos que persistir para realizar, ter êxito para aprender. Persista!

A psicoterapia trabalha com as motivações intrínsecas nas estruturas psíquicas e extrínsecas no meio, para mover o indivíduo nas mudanças necessárias para alcançar seus objetivos/desejos. É possível nos reinventar, encontrar um NOVO caminho.

Thelma Domingues

Psicóloga e Psicopedagoga Clínica - CRP: 05/56218

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